Começou na Tunísia, em meados de Janeiro, e provocou o abandono do poder do presidente Ben Ali.
Rapidamente, alastrou ao Egito, onde o povo, na praça Tahrir, no Cairo, se manifesta há quase duas semanas pela demissão do presidente Mubarak.
No Líbano, tiveram lugar protestos contra o governo de Najib Mikati, apoiado pelo Hezbollah - foram queimados carros e bloqueadas estradas.
Em Marrocos, houve manifestações de professores e as forças de segurança evitaram quatro imolações.
Na Argélia, está marcada uma manifestação para 12 de fevereiro contra o regime de Bouteflika e os sindicatos convocaram greves para a próxima semana.
Na Líbia, mensagens no Facebook apelam à Intifada a 17 de fevereiro.
Na Síria, o «dia da ira» contra o regime de Bashar al-Assad, marcado para ontem no Facebook, foi reprimido pelas forças de segurança, mas estão previstos protestos em Damasco.
Na Jordânia, houve manifestações contra o aumento de preços e o desemprego depois de o rei Abdullah nomear novo Executivo.
Na Arábia Saudita, foram detidos manifestantes em Jedda e está marcada uma greve geral na próxima semana.
Em Omã, 200 manifestantes pediram esta semana o fim da corrupção e do aumento do custo de vida.
No Iémen, 100 mil pessoas manifestaram-se no «dia da ira» contra o regime do presidente Saleh.
No Sudão, estudantes manifestaram-se contra o aumento do preço dos bens de consumo.
Em Gaza, o governo do Hamas reprimiu uma manifestação contra Mubarak.
Se percebermos que há mundo para além dos nossos medos, talvez haja esperança para estes povos, afirma Daniel Oliveira, hoje no jornal Expresso.
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