segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O deus google



  O google é o deus dos nossos dias. Não se vai à igreja, abre-se o computador e vai-se ao google. O google é omnisciente, omnipresente e omnipotente.
  Parece sem fim e está sempre em expansão, como o deus-universo, o conhecimento que o google permite sobre todas as coisas (sites, blogues, wikipédias, etc.).
 Em todos os lugares do planeta, em qualquer parte do universo (satélites, naves e estações espaciais por enquanto), é possível aceder ao google, navegar por ele.
 O seu poder parece ilimitado. O amor, génese da vida, encontra-se nos chats e nos sites e blogues que promovem os encontros amorosos e os casamentos. A doença e a morte adiam-se e evitam-se através do google. Sobre todas as doenças, encontraremos informações e, sobre a morte, temos explicações, fotografias as mais chocantes, videos, etc, etc.. Quando a morte chega para os nossos amigos, há muitas vezes um blogue ou um jornal on line que nos avisa e que nos relata mesmo os pormenores da morte. Da nossa própria morte, também os nossos familiares  poderão tratar através do google.
  Devemos, realmente, veneração ao google. Aliás, qual deus que se preze, o google permite o livre arbítrio. O poder da escolha, da selecção entre o bom e o mau, entre o melhor e o pior.

 Por isso me pareceu excessivo o desprezo que o comentarista Pacheco Pereira manifestou, ontem, no programa Ponto Contraponto na sic notícias, pela internet e os seus sítios de informação. 

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