Como é possível, neste país, que um condenado a sete anos de prisão no processo Casa Pia, dê, a seguir ao julgamento em que foi condenado, uma conferência de imprensa transmitida em directo, durante uma hora, na RTPN, na Sic, na Sic Notícias, na TVI e na TVI24? Isto é uma República das Bananas? Há por aqui cartéis da droga que comandam esta coisa toda?
Que os condenados e os seus advogados façam os recursos que desejarem é lá com eles e com a justiça! Agora que venham fazer propaganda dos seus próprios interesses e denegrir a justiça nacional, fazendo uso dos dinheiros dos contribuintes deste país, é demais!!
Quem pensa o senhor Carlos Cruz e os seus amigos advogados que são? Foi realmente «o terror das trêvas» (trêvas ou trevas? - o advogado Sá Fernandes tem alguns problemas de pronúncia!) o que se passou naquela dita conferência de imprensa! Quem é que está interessado na família solidária do senhor Carlos Cruz ( a ex-mulher, o enteado lá no Brasil, as filhas e mais a mulher)? Que o condenado e os seus advogados são muito amigos já se percebeu e isso não abona nada em favor da verdade nem da justiça!
A minha indignação não pode ser maior em relação ao tempo de antena dado a estes três senhores! Para mim, como para Catalina Pestana, o processo Casa Pia chegou ao fim, felizmente. Que vão estrebuchar na prisão os condenados e não continuem a gastar o dinheiro nem o tempo dos Portugueses!
Na realidade pronuncia-se "trêvas", pois a palavra "trevas" não leva nenhum acento no "e" para se ler "trévas".
ResponderEliminarDa mesma forma que se diz "trêvo" apesar de se escrever trevo.
A lógica é a mesma.
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Mas tem razão quanto à conferência, até já mete nojo.
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, «trevo» lê-se, de facto «trêvo», mas «treva» lê-se «treva» ( com o e aberto). Não existe qualquer indicação de fechamento deste «e». Evolução do latim: tenebra>teevra>treeva>treva; no século XIV: tréévas. Os dois ee do latim dão um e aberto.
ResponderEliminarSe tem outras informações mais seguras que estas, diga-mas. Obrigada pelo comentário.
Tem toda a razão...
ResponderEliminar... inclusive quanto as trêvas... que, claro é trevas (que se lê trévas) e não trêvas... que nem existe...
Obrigada à Teresa Fidalgo pelo comentário e por ter decidido seguir-me.
ResponderEliminarMas a ideia do tipo não é ser linguisticamente correcto, são traços que pretendem ser característicos de uma determinada classe social (e respectivos wannabes). Os mesmos tipos que pronunciam "plátaforma", "Lesboa", Menistro", etc., etc.
ResponderEliminarÉ "bem" pronunciar "trêvas". Só isso. Não há a pretensão de se ser correcto, há apenas a pretensão de se ser pretensioso. Tout court.
Ok! Mas o problema é o tempo de antena dado a estes tontos pretensiosismos!
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