sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Que «terror das trêvas» foi esta conferência de imprensa dada por um condenado no processo Casa Pia?

  Como é possível, neste país, que um condenado a sete anos de prisão no processo Casa Pia, dê, a seguir ao julgamento em que foi condenado, uma conferência de imprensa  transmitida em directo, durante uma hora, na RTPN, na Sic, na Sic Notícias, na TVI e na TVI24? Isto é uma República das Bananas? Há por aqui cartéis da droga que comandam esta coisa toda? 
  Que os condenados e os seus advogados façam os recursos que desejarem é lá com eles e com a justiça! Agora que venham fazer propaganda dos seus próprios interesses e denegrir a justiça nacional, fazendo uso dos dinheiros dos contribuintes deste país, é demais!!
 Quem pensa o senhor Carlos Cruz e os seus amigos advogados que são? Foi realmente «o terror das trêvas» (trêvas ou trevas? - o advogado Sá Fernandes tem alguns problemas de pronúncia!) o que se passou naquela dita conferência de imprensa! Quem é que está interessado na família solidária do senhor Carlos Cruz ( a ex-mulher, o enteado lá no Brasil, as filhas e mais a mulher)? Que o condenado e os seus advogados são muito amigos já se percebeu e isso não abona nada em favor da verdade nem da justiça!
  A minha indignação não pode ser maior em relação ao tempo de antena dado a estes três senhores! Para mim, como para Catalina Pestana, o processo Casa Pia chegou ao fim, felizmente. Que vão estrebuchar na prisão os condenados e não continuem a gastar o dinheiro nem o tempo dos Portugueses!

6 comentários:

  1. Na realidade pronuncia-se "trêvas", pois a palavra "trevas" não leva nenhum acento no "e" para se ler "trévas".

    Da mesma forma que se diz "trêvo" apesar de se escrever trevo.

    A lógica é a mesma.

    ---

    Mas tem razão quanto à conferência, até já mete nojo.

    ResponderEliminar
  2. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, «trevo» lê-se, de facto «trêvo», mas «treva» lê-se «treva» ( com o e aberto). Não existe qualquer indicação de fechamento deste «e». Evolução do latim: tenebra>teevra>treeva>treva; no século XIV: tréévas. Os dois ee do latim dão um e aberto.
    Se tem outras informações mais seguras que estas, diga-mas. Obrigada pelo comentário.

    ResponderEliminar
  3. Tem toda a razão...

    ... inclusive quanto as trêvas... que, claro é trevas (que se lê trévas) e não trêvas... que nem existe...

    ResponderEliminar
  4. Obrigada à Teresa Fidalgo pelo comentário e por ter decidido seguir-me.

    ResponderEliminar
  5. Mas a ideia do tipo não é ser linguisticamente correcto, são traços que pretendem ser característicos de uma determinada classe social (e respectivos wannabes). Os mesmos tipos que pronunciam "plátaforma", "Lesboa", Menistro", etc., etc.

    É "bem" pronunciar "trêvas". Só isso. Não há a pretensão de se ser correcto, há apenas a pretensão de se ser pretensioso. Tout court.

    ResponderEliminar
  6. Ok! Mas o problema é o tempo de antena dado a estes tontos pretensiosismos!

    ResponderEliminar