quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Jô Soares, na Casa Fernando Pessoa, não quer «acordar o gigante adormecido»



  Jô Soares esteve ontem na Casa Fernando Pessoa, não para dizer poesia de Pessoa, porque não queria «acordar o gigante adormecido» (não esteve para isso, obviamente), mas para falar com os jornalistas e anunciar o próximo espectáculo no Teatro Villaret.
  Falou das diferenças entreo português do Brasil e o português de Portugal (sabia que «pico no cu» significa injecção nas nádegas?) e sobretudo do enorme interesse do Brasil e de si próprio pelo poeta português Fernando Pessoa. Disse que o interesse por Pessoa é mágico e isso talvez tenha a ver com o ocultismo (eu já tinha suspeitado!).
 Para Jô, o verso ou frase mais importante de Pessoa é «malhas que o império tece» do poema O menino de sua mãe, porque considera uma frase do mundo, eterna, tudo são malhas que o império tece (depende do império!). 
 Não, não considera Drummond de Andrade melhor que F. Pessoa - eu também não!
  Sobre si próprio diz que tem uma maneira de ser muito existencial, as coisas, para ele, vão acontecendo - portanto, não tem nada de especial para ver ou fazer em Lisboa. (Gostei!)


Portugueses e brasileiros são "unidos por uma língua completamente diferente" - Sociedade - PUBLICO.PT

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