sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O tempo dos avatares



 Chegou o tempo dos avatares. Os avatares já existiam nos jogos de computador. No cinema, os avatares surgem no filme 2012  e agora, em pleno, no filme Avatar, de James Cameron.
 Não vou falar do filme que vi no dia de ano novo. Interessa-me mais reflectir um pouco sobre este fenómeno que começa a inundar os nossos olhos e os espíritos de crianças e adolescentes com toda a certeza.
  Segundo o dicionário de Houaiss, um avatar é, na crença hinduísta, um ser divino que desce à terra, em forma materializada (humana ou animal). A palavra vem do sâncrito - avatara que significava «descida do Céu à Terra».
  Será que os seres humanos estão a convencer-se de que as suas potencialidades podem assemelhar-se às de deuses? Que, com os conhecimentos no campo da ciência e da tecnologia, poderão conseguir a imortalidade ( no filme, o espírito de um ser humano passa para o corpo de um avatar e assim ultrapassa a morte e continua a viver)? Que poderão mudar-se para outros planetas e, de planeta em planeta, dominar o universo? Que passarão a ser os deuses e senhores do universo?
  O medo da destruição do planeta Terra pode ter conduzido a Humanidade para estas quimeras. As guerras, as pandemias, os vírus, as alterações climáticas, (os grandes males profetizados por Nostradamus), estão a aterrar os homens! E as alternativas não se fazem esperar!
  E não foi o homem feito à imagem e semelhança de Deus, de acordo com a religião católica? No entanto, o que significava o mito da Torre de Babel? Ao homem está proibido ousar ser igual a Deus. Conseguirá o homem destruir esse mito?  

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